SECRET MEMORIES

MEMÓRIAS SECRETAS

The first time I saw you
A primeira vez que te vi

I knew you were
My twin soul.
Soube que tu eras
A minha alma gémea.

As I saw you
Assim que te vi

My eyes found yours,
Your eyes found mine.
Meus olhos encontraram os teus,
Teus olhos encontraram os meus.

I cant`t forget you
Não posso esquecer-te

your smile lives
Inside my heart.
O teu sorriso vive
Dentro do meu coração.

I believed it was possible
To find love,
Eu acreditei que era possível
Encontrar o amor,

To give the reason a voice
Para dar razão à voz

Now, I see you every where
Love is blind,
Agora, eu vejo-te em todo lugar
O amor é cego,

My heart can`t stand any more.
Meu coração não aguenta mais.

I can`t be without you
Não posso ficar sem ti

Because I know nothing from you!
Porque de ti nada sei!

Letra de música e vídeo: Edite Pinheiro
Março, 20 / 2009

Música: Richard Clayderman "Love Story"

Dia 8 - Dia Internacional da Mulher.

MULHER!

Fragilidade, Resistência, Coragem.
Mulher! ...O teu nome é mulher!

No teu olhar sereno, expressivo,
mágico sentir, versátil, atractivo.

Emanando luz, brilho contagiante,
espelho da alma sensual e confiante.

Mulher! Em ti a liberdade de criança,
na tua vontade, fé e perseverança.

No teu jeito próprio de sorrir,
manifesta sensibilidade do sentir.

Na expressividade do comunicar,
a conjugação terna do verbo amar.

Espírito livre, bondoso, sonhador,
em corpo delicado, mas lutador.

Aprimorada inteligência criadora,
mãe, avó, diligente e protectora.

No sangue corre a bravura decisória,
no pensamento a coragem directória.

Fragilidade, Resistência, Coragem.
Mulher! ...O teu nome é mulher!

Video, fotos, poema: Edite Pinheiro
Março, 04 / 2012

Música: Melaine C - First Day Of My Life - "Beautiful Intentions"

DO OUSAR AO CAOS DO MEDO

Ousei gritar

Ousei desafiar
Ousei enfrentar
Ousei contrariar
Ousei acreditar
Ousei sonhar
Ousei ousar
Ousei amar

Ousei não mais inclinar meu rosto aos insultos

Ousei escutar e viver a sabedoria dos adultos
Ousei ser o que sou, apenas eu e nada mais
Ousei ser feliz, amar e não voltar atrás jamais
Ousei só porque é preciso ousar para ser gente
Ousei só porque é preciso ousar seguir em frente
Ousei não mais ter medo, ter coragem na acção
Ousei ser forte, ser mulher, seguir o meu coração

Ousei abdicar do caos,

Ousei abdicar do medo,
Ousei ousar…
Ousei amar…

Ousei amar-te!

Edite Pinheiro

Abril, 15 / 2012

ANGOLA

No esplendor da terra minha,
onde a natureza é rainha
e o infinito é rei,
na aldeia perdida no tempo me achei.
Terra grandiosa, caminho de soberanos,
onde vi luz e me criei.
Dedicados espartanos
em campos gentios que amei.
Chão de terra vermelha, vaidosa
nas águas do rio, o canal.
Gentes de mesa farta, jubilosa
na casa, o poeta principal.

Edite Pinheiro
Julho, 13 / 2008

25 DE ABRIL

Hoje...
25 de Abril,
uma data marcante
para mim!

Hoje...
recordo Abril,
uma data tocante
para mim!

Abril…
Abril, vontades mil,
tenho tanto para contar,
tanto para dizer e ditar.

Abril…
Abril, vontades mil,
são mais de mil,
mais de mil vontades
que tenho vontade,
mas tanta vontade
de vozear.

Abril…
Abril, vontades mil,
que as minhas vontades
possam ser escutadas
e as ansiedades,
por mais ousadas,
ser aquietadas.

Edite Pinheiro
Abril, 28 / 2008

ACREDITA

Pinta tudo o que vês
Resgata aquilo em que crês

Foto e pensamento:
*edipinheiro*
04/2012

Dia Mundial do Livro

LIVRO

Sei-te
Ler-te
Saber-te
Sentir-te
Sonhar-te

Sei-te, livro
Ler-te, um encanto
Folhear-te, uma arte
Sentir-te, um prazer
Sonhar-te, um viver

Mergulho-te nas letras
Decifro-te a alma das palavras
Das histórias, das personagens
Devoro-te, possuo-te
Sinto-te em mim viajar

Sei-te livro
és alegria
Ler-te livro
és sabedoria
Saber-te livro
és sintonia
Sentir-te livro
és calmaria
Sonhar-te livro
és pura magia.

Edite Pinheiro
Abril, 23 / 2012

CONFIANÇA

As pessoas gostam de pessoas que gostam de si mesmas.
As pessoas confiam nas pessoas confiantes em si mesmas.

*edipinheiro*
04 /2012

Tempos vindouros

Avivam-se memórias, de histórias mal contadas!
Adivinham-se tempos vindouros, vidas belas, sonhadas!

Edite Pinheiro
Abril, 16 / 2012

Foto: Carlos Paes

ODE AO CÔA

Eu Côa minha ventura amei;
Eu Côa meu destino acatei,
Eu Côa toda a arte em ti sonhei.

Rio que abrigas arte em teu leito,
milénios de história são o preito,
expressivo ciclo artístico gravado
em rochas de xisto, do escarpado
vale por onde oscilas intempestivo,
na busca de outro assaz sugestivo.

No Lameirão da Malcata apareceste,
Kut, Kuto, Coda foste, Cuda nasceste,
aos transcudanos a sede mitigaste
e os gados lusitanos apascentaste,
entre povos irmãos fronteira incerta,
judeus acolheste em diáspora aberta.

Cruzas pedaços de história e tradição,
nas pedras dos castelos recordação,
pelas tuas encostas, palco de lutas,
pelejaram hordes de forças brutas,
atravessaram-te exércitos imperiais,
deste guarida nas guerras liberais.

Foste fértil e o sustento fertilizaste,
águas termais nas ladeiras brotaste,
acomodaste as agruras dos tempos
em recantos abrigados dos ventos
vida nasceu, cresceu, se fez história,
gente que te outorgou honra e glória.

Rio Côa, que o meu caminho cruzaste,
ao ciclo natural e ao universo evocaste
quando cedo para o Douro me levaste,
na simbiose com teu curso me abrigaste
até ao dia em que de volta me chamaste,
buscando o passado que aqui reservaste.

A evolução dos tempos, a ti, te abandonou,
prenhes indiferenças de quem te sacrificou
às giestas e gentios desaforos, te condenou.

Foto e texto: Edite Pinheiro
Abril, 17 / 2012

PROVERBIANDO

"Tanto faz correr como saltar,"
o que tiver que ser, será.
Quem pensar…
verá e amará.
"Quem muito fala pouco acerta!"
No momento certo a porta estará aberta.
"A verdade vem sempre ao de cima,"
O calado vence,
pensa, sente, mima.
O silêncio é meu conselheiro,
só ele me pertence, é namoradeiro!

Edite Pinheiro
Maio, 26 / 2009

SIMBOLOGIA

Reinos ermos aguardam ser governados
O teu e o meu anseiam ser alcançados
Reinos inventados em tempos lavrados
Benditos escritos ditosos e abençoados
Simples mortais aos céus enviados
Hinos de louvores perenes entoados
Trovando as pedras sonhos almejados
Eruditos poemas de saber versejados
Louvam a vida soltos nos verdes prados
E ditosos que somos e ambicionados
Juízos divinos para nós inventados
Sentidamente sentidos e adorados
Puros e de pecado mortal inocentados
Projectos etéreos divo simbolizados
Plenitude vivida de corações amados
Estéticos sonhos por ambos desenhados
Rostos serenos de desejos encantados
Buscando prazeres no ego dos olhados
Reflectindo as almas neles espelhados
Caminhamos para a fonte dos desejados
Beijamo-nos no mar de prazeres honrados
Simbologia do amor em união abraçados
Em suaves carícias de mimos permutados
Afagos ternos e deleitosamente elevados
Prazeres carnais mutuamente alcançados
Actos sexuais sucessivamente consumados
No leito da devassidão idealizados
Em mútua entrega total, simbolizados
Finalmente os corpos serenados
Sorrisos singelos e contemplados
Trocam-se beijos gratos e suados
Bocas húmidas e finos labiados
Toques suaves de corpos relaxados
De mãos dadas abalamos completados
Enfrentamos o mundo acalentados
Prosseguindo a vida maravilhados
E plenos de amores divinizados.

Tal como Orfeu e Eurídice, no seu leito, confirmaram o seu amor e a unidade, com o mais puro e íntimo acto sexual, em que o casamento consumado foi o símbolo da integração do masculino e do feminino, que representava perante Escorpião, a relação mais poderosa existente e o princípio do mais profundo contacto do Eu com o Outro.

Edite Pinheiro
Julho, 19 / 2011

MÁGOAS

Na varanda de um quarto

Uma noiva vestida de branco,
chorava lágrimas de pranto.
Esperava pelo seu amado,
enrolada no seu manto bordado.

Na varanda de outro quarto

Um noivo vestido de vermelho amora,
no estertor da noite, apreciava o luar,
o luzir das estrelas a brilhar.
Aguardava o nascer da aurora.

Dormia num quarto amplo,
numa alcova bordada de branco.

Edite Pinheiro
Agosto, 22 / 2009

RIO CÔA

Eu côa minha ventura amei;
Eu côa meu destino acatei,
Eu côa toda a arte em ti, sonhei.

Do poema: Ode ao Côa

 

Foto e pensamento: Edite Pinheiro
Abril, 10 / 2012

PÁSCOA

Benedicamus Domino!

Se perdeste a fé em Cristo,
quando te inclinares,
toma a minha mão.
Entende-te, ergue-te a isto…
… à fé dos homens que ainda existe,
sonha e cresce como barão,
já que no silêncio estás, estamos,
assim unidos na fé e no coração.

Não passes pela vida em branco,
longe do que és, longe do pranto.
Sente o frio na pele, sente a dor.
Sê homem! Vive. Enraíza o amor.

Deo Gratias!

Edite Pinheiro
Abril, 08 / 2012

PÁSCOA

É tempo de meditar,
de estar em paz
com a família,
com o mundo
e com nós mesmos.

É tempo de amar,
de curar chagas,
de não esquecer
quem somos
e o que queremos ser.

É tempo de pensar,
de rever caminhos,
os já trilhados
e os que ainda
nos falta percorrer.

É tempo de reflexão,
de repartir dores
unir alegrias,
tempo de amor
e de paixão.

Páscoa…
É tempo de morrer,
tempo de renascer!

Edite Pinheiro
Abril, 23 / 2011

Exteriorizo

Exteriorizo
no renovar da natureza,
um reflexivo estado interior.

Foto e texto: Edite Pinheiro
Abril, 01 / 2012

FLOR

Olha a cerejeira em flor!
Vês a sua brancura?
Delicadas pétalas de esplendor.
Sentes o toque da sua frescura?
As fragrâncias em seu fulgor.

Foto e texto: Edite Pinheiro
Março, 31 / 2012