Flor de Laranjeira

Flor de Laranjeira
Aqui sou simplesmente, feliz...

sábado, 5 de maio de 2012

AMO-TE MÃE!

Quando cheiro as flores
nas radiantes alvoradas,
balsâmicas a despertar,
Amo-te mãe!
Quando cheiro o ar
das alvas madrugadas,
que me faz revigorar,
Amo-te mãe!

Mãe eu te agradeço
o teres-me gerado
e no teu ventre
teres-me carregado.
Ensinaste-me o sentido
do mistério da criação,
deste-me um motivo
para eu ter nascido,
a minha vida é música
é arte nascida de ti.
Amo-te mãe!
Memórias engrandecidas
na beleza das flores,
na doçura do mel,
no brilho das estrelas,
existências renascidas.
Mãe, a minha vida sem ti
reacendeu o meu destino,
restaram as recordações
e a saudosa imagem
do teu generoso sorriso.
Amo-te mãe!

Amamos as nossas mães
e sempre as amaremos,
mesmo sem sabermos
profundo amor lhe teremos,
e só nos damos conta
dos laços e raízes
das memórias do tempo
que por nós passou,
e desse amor integro
que a mãe nos devotou,
na derradeira separação,
quando as perdemos
e fica o profundo vazio
de tudo o que restou.
Amo-te mãe!

Mães carinhosas,
repreensivas
ou protectoras,
são todas iguais,
mães amorosas,
mães afectuosas,
ternas e afectivas
em beijos acalentados,
no amor pelos filhos
simbolizados.
Amo-te mãe!

Mãe,
olha só as figuras brancas
que não posso ler-te.
Da minha janela,
já nada,
nem o mundo pode ver-te.
Mãe que foste,
eu te amei.
Amo-te mãe!
Mãe, tu que és mãe,
sê-lo com alma!
Dá aos outros a tua mão a guardar.
Dá tua mão digna a teus filhos,
pois eles te irão reconfortar
quando tu dela necessitares.

Mãe, hoje é o teu dia,
mas para mim
todos os dias são teus.

A todas as mães dedico este poema.

Edite Pinheiro
Maio, 06 / 2012

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