Com tuas palavras cálidas, tímida coro
quando, a sós, me mimas e afagas de amor.
Sussurro-te que mais lágrimas já não choro,
no abandono desta sentida e profunda dor!
Olvido aos poucos os farrapos da memória,
véus da alma num flash breve da história.
As tuas palavras, doces e suaves, alimentam
no som terno e sensual, vêm e me acalentam.
Envolta a nossa alma de gestos que adoramos
e o nosso olhar estático inebriado de doçura,
intensos abraços, etéreos de paixão e de bravura.
Em toques mágicos e sensuais nos amamos,
envoltos os corpos em embevecidos beijos,
libertos nossos lábios sedentos de desejos.
Edite Pinheiro
Junho, 24 / 2011
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